Juramos que nos amaríamos pela eternidade, promessas de amor selamos e seguimos.
Um conto de fada real eu vivi e a cada despertar, nada pesava mais que a crença naquele castelo real e no amor verdadeiro, capaz de ultrapassar barreiras.
O tempo nunca me mostrou que o amor estava perto de acabar, não me avisou que só eu continuava crendo na força dele, que ele estava ainda intacto, sem manchas. O amor me iludiu, me fazendo crer que ele não me trairia, mas me traiu, me beijando no final da noite, para fazer desmanchar na manhã seguinte meu castelo agora de areia, como se o amor nunca houvesse verdadeiramente estado tanto tempo ao meu lado, como se o tempo vivido tivesse se transformado numa folha amarelada, que o vento carrega sem perguntas e ela segue sem nenhum significado.
Para um amor tão intensamente proclamado como eterno, uma incoerente morte à queima roupa, inesperada, sem perdão, por ter sido aparentemente sem real razão, sei que só o tempo me responderá.
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