É difícil viver a própria vida, erros e acertos, sem se preocupar com os olhos alheios, por mais que haja a intenção de não se permitir ser julgado. O fato é que acaba-se vivendo mais para dar satisfação, uma forma de ter a aprovação social até para pequenos atos. Grande parte das pessoas vive assim, mesmo sabendo que não deveria se importar tanto com o outro. Embora não estando sob holofotes, imagina-se sob julgamento, como que se obrigada a dar satisfação até do que pensa, além do que faz.
As pessoas se importam com o que não vale a pena e acabam criando situações que não existiriam se não dessem tanto peso ao alheio. Viveriam melhor não alimentando seus julgadores para ter aprovação daqueles que não têm nada a ver com sua vida nem sua história.
É preciso aprender a viver a própria vida sem interferência, sabendo ouvir sem responder e nada perguntar aos que nada representam. Saber viver as próprias crenças, centrado em si mesmo, restaura o auto poder do que se pensa e faz, levando à busca da real identidade sem preconceitos dos próprios conceitos que se tem da vida, dos próprios pensamentos e ações. Como a morte chegará um dia, é inevitável, a vida clama por identidade e liberdade de ser.
É fundamental conviver e aprender com o outro, mas construindo e vivendo uma história na qual acredita. O outro poderá positivamente acrescentar, mas não poderá desconstruir a história, pois é apenas parte do cenário, que poderá ser refeito sempre que necessário, conforme a história de cada um.
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