São muitas histórias de pessoas, seus encontros e desencontros. Os encontros vão acontecendo, pois as pessoas se buscam, procurando um pouco delas no outro.
Não entendo como meta uma isolada, a menos que seja por um período em que se esteja em estado de reavaliação e reconstrução. A meta normalmente perseguida está mais para encontros, encontrar os próprios caminhos, encontrar o outro e se encontrar no outro, para compartilhar a vida da melhor forma possível.
Em se tratando de sentimentos, as pessoas são parecidas; o que muda é a forma como lidam com eles, como são considerados e vividos por cada uma. E assim, pares e pares vão se formando através desses encontros, que são e serão sempre a tônica da vida, já que é mais difícil viver só.
Os encontros acontecem, podendo evoluir ou não, pois tudo dependerá da química, da troca natural, de encantar o outro e se encantar também, sentindo o prazer de explorar os pós e contras nas relações de amor ou de amizade.
O mundo avançou grandemente em tecnologia e na ciência, mas na área humana esses avanços não acontecem na mesma proporção. Por isso, vive-se por ação e reação, com as pessoas se buscando e vendo como reagem umas às outras, procurando algo da sua identidade no outro e também um pouco que o outro tenha e que lhe falte. É assim a química da aproximação, é a percepção do outro. É preciso que vejamos nele uma boa parte de nós e, ao mesmo tempo, temos também que perceber algo que nos encante porque nos falta. Dessa forma, nos complementamos.
O reconhecimento da afinidade poderá ser imediata, à primeira vista, ou poderá acontecer durante o convívio; mas é fato que existem pessoas que nos arrebatam de primeira. Com essas, nos sentimos à vontade para trocar ideias desde o primeiro contato, com conversas fluindo sem reservas, crescendo o interesse em conhecê-las mais. E aquelas diferenças notadas entre um parágrafo e outro, são ótimas propostas para novas e interessantes prosas.
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