O amor se basta a si mesmo e em constante movimento vai se resgatando, se revigorando, se transformando em muitas fontes de energia e, por isso, é imortal. Enquanto uns o rejeitam ou ainda não o conhecem, outros não vivem sem ele. É eternizado pelos seus conceitos e por suas propostas e uma delas é que o amor seja o principal alimento, desde que reconheçamos que precisamos também alimentá-lo e considerá-lo a nossa melhor proposta perante a vida e a tudo que nos cerca.
O amor nunca morrerá em si próprio, mas para que sintamos seu brilho, beleza e força, precisamos enchê-lo de estímulos, pois essa é a proposta do amor, ser estimulado a todo momento para elevar seu poder e sua luz na transformação das pessoas que nele creem e que fazem dele um alicerce para se vencer primeiramente e, consequentemente, vencer muitos desafios que possam surgir durante o caminho que, sem a presença do amor, não oferece atalho para chegar onde o sol habita, ilumina e aquece. Só o amor nos leva a perceber nosso sol interior e a reconhecer a nossa própria alma.
O poder do amor nos edifica, nos fortalece e nos envolve tão forte e docemente ao mesmo tempo, que em tempos difíceis, aceitamos as nossas lágrimas e temos certeza que os problemas têm hora para acabar, pois a uma força interior nos movendo, amenizando as dores do corpo e as angústias do espírito.
O amor espalha sementes nos corações para viver dentro deles e fortalecê-los durante a jornada, principalmente em tempos de vendavais. As sementes do amor cultivadas dentro nós crescerão e florescerão também fora de nós, através das nossas ações. O Amor que cultivamos é o amor que nos abraça, nos ressgata e nos tornará mais fortes e mais ternos. Se o alimentarmos, crescerá em nós, cresceremos também com ele. Se o neglicenciarmos, a escuridão nos vencerá e em algum momento sentiremos que está faltando algo para nos libertar, está faltando descobrir o amor.
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